Boa noite, internet

Eu sou o crisdias. Este canto da internet que você acabou de chegar é onde tento entender o mundo através de histórias. Esta coisa de estar vivo no (já) quarto de século 21.

O Boa Noite Internet fala de arte, história, filosofia, psicologia (barata), carreira, sociedade e mídia, em formato de podcast e newsletter. É onde lanço ao mundo minhas ideias para ver quem concorda, mesmo que parcialmente.

Se você acabou de chegar, aqui estão alguns episódios favoritos do público:

Um lugar longe dos feeds

A internet foi quebrada pelas big tech ao incentivar a construção de tráfego em vez da manutenção de um público, uma comunidade. Se você abrir hoje a lista de todos os artigos publicados em um site (como muita gente sente saudades de fazer em feeds RSS) vai reparar que "conteúdo web" hoje é feito em primeiro lugar para que outras máquinas cataloguem aquela história, na esperança de que ela chegue a pessoas buscando por aquele assunto.

Deixamos de pensar nas pessoas e agora criamos para algoritmos.

Poucos lugares continuam a salvo, com podcasts e newsletters sendo os meus preferidos. Não é perfeito, mas é melhor do que trabalhar de graça para o Vale do Silício.

Quenhe crisdias?

Cristiano Dias já estudou mecânica, publicidade, mas acabou mesmo se formando em análise de sistemas na PUC-Rio. Como muita gente no mercado, ele já foi “o cara que entende tudo de computador” até descobrir que na internet a gente conseguia criar conteúdo, publicar e encontrar um público para isso. Foi nessa época que, aliviado, descobriu que ter estudado tanta coisa diferente tinha sido uma coisa boa e não indecisão de adolescente.

Um dos primeiros blogueiros em português (seu blog foi ao ar em novembro de 2000), o primeiro brasileiro a publicar alguma coisa no Twitter e podcaster desde 2005, já trabalhou em startups de tecnologia, agências de publicidade internacionais, foi líder para a América Latina do Creative Shop Studio no Facebook/Meta e Head of Content do BuzzFeed. Já ajudou na comunicação de todas as grandes marcas do mundo, como Coca-Cola, Volkswagen, Nike, Red Bull, Intel, Bradesco, Nestlé, Guaraná Antarctica, Quilmes, Telmex, Colgate, P&G, Unilever, Quinto Andar, 99, HBO… e muitas mais.

Já palestrou em eventos como TEDx, SxSW e Rio2C, agora junta toda essa experiência para contar histórias em diferentes formatos à frente do Boa Noite Internet, seu podcast que é um dos programas da Ampère, empresa de entretenimento sônico da qual é sócio fundador.

Saiba mais no site crisdias.com (e quem sabe chame o Cris para algum projeto).

Por que pagar por algo que eu consigo grátis?

"Nossa Cris, gosto muito das histórias que você conta, queria um dia te pagar um café em agradecimento."

Se você parar para pensar, nada que é "grátis" na internet sai realmente sem custo algum. Todo conteúdo grátis é mantido por publicidade de empresas… ou sustentado por aqueles que de alguma maneira vão lucrar com as coisas sendo ditas naquela publicação.

Da mesma forma que pagamos por roupas, comida e moradia, o conteúdo que consumimos online também tem seu preço — seja ele visível ou não. Por anos, mantive o Boa Noite Internet com recursos de patrocínios e anúncios, que, mesmo indiretamente, acabavam influenciando o conteúdo que chegava até você. Há assuntos, como luto, que nenhuma marca quer fazer parte. Repare também como o conteúdo online agora sempre precisa performar, gerar uma transação comercial. Isto atrai certos tipos de histórias, e prejudica outras.

Optei aqui por uma abordagem diferente. Prefiro contar com o apoio direto de vocês, ouvintes e leitores. Uma contribuição de R$ 19 ao mês (ou R$ 200 ao ano) dá menos do que o preço do seu refrigerante favorito por semana (o meu é a coquinha zero). Assim você garante que o Boa Noite Internet continue sendo um espaço de reflexão independente, longe das garras das corporações que priorizam o tráfego em detrimento da qualidade.

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O que a assinatura dá direito:

Os episódios do podcast são abertos para todos.

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Entendendo o mundo através de histórias interessantes.

People

Quando eu cheguei na internet… a gente não precisava ficar preenchendo bio.